Como quando um náufrago chega a uma ilha no meio do oceano, os portadores dessa síndrome são cercados por um mar de dúvidas, o que os faz se afastar gradativamente de seu ambiente mais próximo, pois são eles que os fazem ver que deve terminar com esse relacionamento tóxico.
Dessa forma, se isolam e deixam amigos e familiares de lado. Eles decidem enfrentar os problemas sozinhos e ignorar aqueles que os apoiaram ou aconselharam.
Acreditam que ninguém é capaz de entender o que está acontecendo com eles. E sua ideia é fixa: salvar seu relacionamento a todo custo.
Como sair da síndrome do náufrago?
Nesse ponto se difere de um verdadeiro naufrágio, já que, nesse caso, essas pessoas dependem de si mesmas e não de quem vem para “resgatá-las”, mesmo que seja difícil. Devem perceber que estão vendo a realidade de uma forma distorcida e que, nesse ponto, não vale a pena guardar algo que só os machuca.
Assim que o conseguirem, o passo seguinte é deixar-se ajudar por quem os ama e rodeia e, sobretudo, perceber que uma relação tóxica não os leva a lugar nenhum. Gradualmente, o náufrago vai se afastando da ilha deserta…
Embora nem sempre seja fácil, sobreviver a um naufrágio não é impossível. Nunca pare de lutar!
