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Consequências da dívida ativa de IPVA

Redação   |   07-12-2024   |   Dicas




A dívida ativa de IPVA pode gerar diversas consequências para o proprietário do veículo, muitas vezes resultando em restrições legais e financeiras.

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Abaixo, confira uma lista com um passo a passo detalhado para entender melhor as consequências e ações necessárias para evitar problemas maiores.

Passo a passo para entender as consequências da dívida ativa do IPVA

Multas e juros

  • Como funciona: Após o IPVA não ser pago até a data de vencimento, começam a ser aplicados juros e multas sobre o valor devido. Isso aumenta o total da dívida a ser paga.
  • Dica prática: Tente consultar o valor atualizado da dívida o mais rápido possível para evitar o acúmulo de encargos. Em alguns casos, é possível simular o valor final no site da Secretaria da Fazenda do seu estado.

Inclusão na dívida ativa

  • Como funciona: Quando o IPVA atrasado não é pago, ele é transferido para a dívida ativa do estado. Esse registro funciona como uma cobrança judicial, mostrando que o imposto está em aberto.
  • Dica prática: Consulte regularmente sua situação fiscal no portal do governo estadual ou da Procuradoria Geral do Estado (PGE) para saber se o IPVA já foi inscrito na dívida ativa.

Impedimento de licenciamento do veículo

  • Como funciona: Com o IPVA em dívida ativa, o proprietário não consegue licenciar o veículo. Isso significa que o veículo fica irregular e não pode circular legalmente nas vias públicas.
  • Dica prática: Sem o licenciamento, você corre o risco de ter o veículo apreendido em uma fiscalização. Regularizar a dívida ativa do IPVA é essencial para evitar esse transtorno.

Apreensão do Veículo

  • Como funciona: Um veículo com IPVA em dívida ativa, e sem o licenciamento, pode ser apreendido em blitzes ou outras operações de fiscalização de trânsito. A apreensão gera custos adicionais para a retirada do veículo do pátio.
  • Dica prática: Caso seu veículo seja apreendido, prepare-se para pagar não só a dívida do IPVA como também as taxas de reboque e estadia no pátio. Regularizar o IPVA antes desse ponto é muito mais econômico.

Penhora de bens e bloqueio de conta bancária

  • Como funciona: Em casos de dívida ativa de IPVA não quitada, o estado pode acionar a Justiça para solicitar a penhora de bens ou o bloqueio da conta bancária do devedor.
  • Dica prática: Este é um dos passos finais para a cobrança da dívida ativa. Para evitar essa situação, busque acordos com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para pagamento à vista ou em parcelas, antes que a cobrança judicial seja efetivada.

Restrição de crédito (nome negativado)

  • Como funciona: A inscrição do IPVA na dívida ativa pode resultar na negativação do nome do proprietário do veículo em serviços de proteção ao crédito, como o Serasa e o SPC.
  • Dica prática: Com o nome negativado, o proprietário pode enfrentar dificuldades para obter crédito, fazer financiamentos ou até mesmo realizar operações financeiras simples. Quitar a dívida ativa é importante para restaurar sua reputação financeira.

Dificuldade na venda do veículo

  • Como funciona: Um veículo com IPVA em dívida ativa não pode ser transferido para outro proprietário, o que impede sua venda legalmente.
  • Dica prática: Antes de anunciar o veículo para venda, verifique se todas as pendências de IPVA e outras taxas estão quitadas. Isso facilita o processo de transferência e evita surpresas para o comprador.

Acordos e possibilidade de descontos

  • Como funciona: Muitos estados oferecem programas de regularização com descontos para quem quitar o IPVA em dívida ativa. Esses programas podem reduzir juros, multas e até permitir parcelamentos.
  • Dica prática: Fique atento aos prazos e oportunidades de renegociação oferecidos pelo governo. Consulte o site da PGE ou SEFAZ do seu estado para verificar a possibilidade de acordo para pagamento do IPVA.

Impacto na renovação de certidões e emissão de documentos

  • Como funciona: Ter dívidas inscritas em dívida ativa pode dificultar a emissão de certidões negativas de débitos, o que é necessário para diversos trâmites, como obtenção de financiamento e regularização de bens.
  • Dica prática: Consulte sua situação fiscal antes de realizar qualquer operação que exija certidões, e regularize sua dívida para evitar problemas com documentações necessárias em transações financeiras e jurídicas.

Possibilidade de prescrição da dívida

  • Como funciona: A dívida ativa de IPVA pode prescrever, geralmente após cinco anos, dependendo da legislação estadual e da ausência de ações de cobrança.
  • Dica prática: Não conte com a prescrição como uma solução garantida, pois o estado pode tomar ações antes disso para cobrar a dívida. Se possível, prefira acordos ou pagamentos para resolver a situação sem esperar pela prescrição.

Esses passos detalham as consequências do IPVA em dívida ativa e ajudam a planejar as melhores ações para resolver a situação.

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