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Intestino segundo cérebro: entenda por que isso é verdade

O conceito de intestino segundo cérebro tem ganhado cada vez mais destaque, especialmente porque novos estudos mostram como esse órgão influencia praticamente tudo no corpo. Embora muitas pessoas vejam o intestino apenas como responsável pela digestão, a ciência vem revelando que ele atua de forma ampla e direta no humor, na imunidade e até na clareza mental.

Além disso, a comunicação entre intestino e cérebro ocorre o tempo todo, e isso significa que escolhas simples do dia a dia, como alimentação, sono e estresse, alteram essa relação. Mesmo que pareça algo distante, entender como esse eixo funciona ajuda a interpretar sinais que antes passavam despercebidos.

Por isso, compreender esse mecanismo é essencial. Afinal, ele explica por que emoções afetam o estômago, por que alguns alimentos mudam nosso humor e até por que certos problemas emocionais estão ligados à microbiota. E como esse assunto é cada vez mais discutido, é importante conhecer o que a ciência tem descoberto para aplicar na própria saúde. Portanto, continue lendo e entenda profundamente essa conexão fascinante.

Com isso em mente, este artigo vai explorar de forma clara, direta e baseada em evidências por que o intestino é chamado de “segundo cérebro”, como ele se comunica com o sistema nervoso e o que você pode fazer para melhorar essa relação no dia a dia.

Intestino segundo cérebro: entenda por que isso é verdade - Consulte Online
Foto: Gerada com IA

Intestino segundo cérebro: o que realmente significa esse conceito

A expressão intestino segundo cérebro surgiu porque o intestino possui um sistema próprio de neurônios chamado Sistema Nervoso Entérico. Esse sistema contém cerca de 500 milhões de neurônios, número que supera a quantidade da medula espinhal. Além disso, esses neurônios conseguem atuar sem depender diretamente do cérebro, o que explica a autonomia desse órgão.

Embora o sistema nervoso central coordene muitas funções corporais, o intestino é capaz de tomar decisões independentes para garantir a digestão, o movimento dos alimentos e a regulação de enzimas. Isso mostra por que distúrbios intestinais afetam tanto outras áreas da saúde. Além disso, explica a relevância de manter um equilíbrio adequado da microbiota.

Outro ponto importante é que o intestino produz grande parte dos neurotransmissores essenciais. Por exemplo, cerca de 90% da serotonina é fabricada ali. Isso significa que humor, bem-estar e até motivação podem se alterar quando há desequilíbrio intestinal. Portanto, quando o intestino sofre, o cérebro sente os efeitos.

A importância do Sistema Nervoso Entérico

O Sistema Nervoso Entérico é composto por duas redes principais: o plexo submucoso e o plexo mioentérico. Cada uma desempenha funções específicas e complementares.

Funções essenciais

• O plexo submucoso ajuda na liberação de enzimas e na absorção de nutrientes.
• O plexo mioentérico controla o movimento dos músculos intestinais.
• Ambos se comunicam com o sistema nervoso central por meio do nervo vago.

Essa estrutura permite que o intestino responda rapidamente a estímulos externos, como alimentos, hormônios e estresse. Assim, emoções intensas podem alterar o funcionamento intestinal.

Autonomia do sistema

O Sistema Nervoso Entérico funciona continuamente, até durante o sono. Ele desempenha processos vitais que garantem a saúde digestiva e geral. Portanto, entender sua atuação ajuda a identificar sintomas e prevenir desequilíbrios.

Eixo intestino-cérebro: como ocorre essa comunicação contínua

Esse eixo representa uma comunicação constante entre intestino e cérebro, e isso ocorre por quatro vias principais.

Principais vias de comunicação

• Nervo vago: rota neural mais importante entre intestino e cérebro.
• Sistema imunológico: células imunológicas intestinais enviam sinais ao sistema nervoso.
• Neurotransmissores: substâncias como serotonina e dopamina influenciam humor e comportamento.
• Substâncias da microbiota: metabólitos produzidos por bactérias impactam cognição e respostas emocionais.

Além disso, desequilíbrios na microbiota e inflamações intestinais afetam esse eixo e podem gerar alterações emocionais antes mesmo de surgirem sintomas digestivos.

Microbiota intestinal: o papel das bactérias nessa relação com o cérebro

A microbiota é formada por trilhões de microrganismos que vivem no intestino. Ela não apenas digestão, mas também imunidade, produção de vitaminas e equilíbrio emocional.

Impactos no humor e bem-estar

A microbiota equilibrada produz substâncias anti-inflamatórias que protegem o sistema nervoso. Entretanto, quando ocorre disbiose, podem surgir sintomas como:

• ansiedade
• irritabilidade
• dificuldade de concentração
• cansaço
• distúrbios do sono
• desconfortos digestivos

Além disso, a microbiota participa da produção de neurotransmissores, influenciando diretamente o eixo intestino-cérebro.

Como hábitos diários alteram a relação entre intestino e cérebro

Diversos fatores do cotidiano influenciam essa relação. Embora simples, seus efeitos são profundos.

Fatores que desequilibram o eixo

• Alimentação pobre em fibras.
• Estresse prolongado.
• Sono insuficiente.
• Uso excessivo de antibióticos.
• Sedentarismo.

Fatores que fortalecem o equilíbrio

• Alimentação rica em vegetais, fibras e alimentos fermentados.
• Hidratação adequada.
• Atividade física diária.
• Redução de ultraprocessados.
• Manejo do estresse com técnicas de respiração e relaxamento.

Intestino segundo cérebro: sinais de que algo não está em equilíbrio

Alterações no eixo intestino-cérebro podem gerar vários sinais físicos e emocionais. Quando eles se repetem, merecem atenção.

Principais sinais de desequilíbrio

• mudanças de humor
• ansiedade sem causa clara
• irritabilidade
• problemas digestivos constantes
• sensação de inchaço
• dificuldade para focar
• alterações no sono
• baixa energia

Além disso, inflamações intestinais podem alterar neurotransmissores e afetar diretamente o humor. Portanto, sinais persistentes devem ser observados.

Como melhorar a comunicação entre intestino e cérebro

Melhorar essa comunicação envolve ações combinadas e consistentes.

Estratégias práticas

• Consumir mais fibras.
• Incluir alimentos fermentados.
• Evitar ultraprocessados.
• Beber água regularmente.
• Priorizar noites de sono.
• Reduzir estresse.
• Praticar exercícios físicos diários.

Quando sintomas persistem, é recomendado procurar orientação profissional.

Intestino segundo cérebro: por que essa descoberta é tão importante

A compreensão dessa relação representa um avanço significativo na saúde. Ela mostra que corpo e mente funcionam juntos, e que tratar apenas um lado não é suficiente.

Impactos dessa descoberta

• Explica conexões entre digestão e emoções.
• Abre portas para tratamentos mais completos.
• Ajuda a prevenir desequilíbrios emocionais e digestivos.
• Mostra como hábitos simples influenciam o corpo todo.

Além disso, pesquisas revelam que ajustar a microbiota pode melhorar sintomas emocionais, reforçando a importância dessa conexão.

Considerações finais

O intestino exerce um papel essencial na saúde física e emocional, e por isso é chamado de “segundo cérebro”. Embora muitos desconheçam essa relação, estudos mostram que o eixo intestino-cérebro influencia humor, imunidade e bem-estar.

Além disso, pequenos ajustes no cotidiano podem melhorar significativamente essa conexão. Portanto, compreender essa relação é fundamental para uma vida mais equilibrada.

Fontes e links para consulta

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