6 casos de propagandas enganosas na indústria alimentícia
6 casos de propagandas enganosas na indústria alimentícia que deram o que falar em todo o país.
Afinal, nem sempre é fácil descobrir mas em alguns casos, fica evidente a ponto de cair na boca do povo.
Por isso, se você ainda não sabe e tem curiosidade sobre esse assunto, veja agora quais são os 6 casos de propagandas enganosas na indústria de alimentos.
6 casos de propagandas enganosas na indústria de alimentos
1. Bauducco
Em primeiro lugar, temos a Bauduco.
Isso porque, em 2007, a franquia de filmes Shrek estava pronta para lançar um novo longa-metragem, e a Bauducco aproveitou para criar uma promoção chamada “É hora do Shrek”.
Dessa forma, para participar, o cliente precisava reunir 5 embalagens da linha Gulosos e pagar mais R$ 5 para ganhar um relógio exclusivo do filme criado pela empresa.
No entanto, além desse caso ser categorizado como venda casada, a propaganda era direcionada para o público infantil.
Por essa razão, o caso foi parar na Justiça e, em 2013, a empresa foi condenada a pagar uma multa de R$ 300 mil.
2. Tang
Em 2º lugar da nossa lista está o suco da marca Tang.
Afinal, para convencer seus clientes de que os refrescos em pó eram mais saudáveis, a linha Tang elaborou uma estratégia de marketing em 2017 que consistia em colocar nos rótulos de seus produtos a alegação de que eles eram feitos “sem corantes artificiais”.
No entanto, a empresa deixou de esclarecer em seu rótulo quais eram os corantes utilizados em sua fórmula.
Dessa forma, a ausência de uma pequena frase rendeu uma multa de R$ 1 milhão para a Mondelez, marca detentora da Tang.
Isso porque, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a prática feria os princípios da transparência e da boa-fé.
3. Sadia
Em seguida, temos a Sadia que também deu o que falar.
Afinal, a empresa Sadia enfrentou certos problemas durante a realização dos Jogos Pan Americanos, em 2007.
Afinal, com o torneio acontecendo no Rio de Janeiro, a marca lançou uma campanha que recompensaria os consumidores com um bicho de pelúcia temático.
De acordo com a propaganda, era só juntar 5 selos encontrados em produtos da marca e mais R$ 3 em dinheiro.
No entanto, o caso também foi avaliado como venda casada e a empresa teve que pagar uma multa de R$ 305 mil, aplicada pelo Procon-SP, em 2009.
Apesar disso, a Sadia até tentou recorrer. No entanto, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou que a campanha era abusiva.
4. Água com gás
Posteriormente, temos diversas empresas de marcas de gás.
Afinal, a propaganda enganosa nos últimos anos estava relacionada ao sabor das bebidas.
Isso porque, as marcas diziam que o produto tinha água sabor uva, laranja ou qualquer outro tipo de fruta.
Nesse sentido, diversos consumidores processaram empresas como Whole Foods e Kroger em abril de 2020.
Dessa forma, a queixa do consumidor contra a Kroger na Califórnia, aconteceu por conta da água com gás sabor “cereja preta” ou “uva branca”, que na verdade era aromatizada artificialmente.
5. Activia
Por fim, a Danone, dona da linha Activia, passou a propagar a informação de que o produto era “uma forma de tratamento para problemas de intestino”.
No entanto, essa é uma informação incorreta e Activia, na realidade não serve bem como tratamento para nenhuma condição de saúde.
Afinal, a única vantagem do produto é auxiliar a equilibrar a flora intestinal.
No entanto, as propagandas induziam o consumidor a pensar que poderia ser usado como remédio ou uma espécie de tratamento natural.
Assim, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANS- considerou a propaganda enganosa e em 2009 e a marca foi multada em US$ 21 milhões nos Estados Unidos.
Viu quais são os maiores casos de propaganda enganosa?
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Agora que você sabe, qual será o caso que mais te surpreendeu?
Continue nos acompanhando!